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O inventor da administração e o desafio brasileiro

Em 1994, a Amil convidou Peter Drucker para falar para um grupo de clientes, prospects e colaboradores. Na época, eu era diretor da empresa, e o apresentei assim: “Nenhum analista do mundo das organizações é mais respeitado que Drucker. Ele é uma espécie de oráculo moderno. Previu muitos dos grandes temas da segunda metade do século XX: o impacto do computador, a forma pela qual a informação moldaria e alteraria a sociedade, o desafio econômico japonês, o colapso da URSS. Percebeu a necessidade de novos conceitos e, além de defini-los, inventou seus nomes: “privatização”, “sociedade do conhecimento”… Nos anos 50, notou uma revolução a caminho: sucesso nos negócios não dependeria mais da idade, tamanho, reputação, ou poderio financeiro – mas da forma como a empresa era dirigida.” No intervalo, Drucker me chamou num canto e me puxou a orelha: “Nunca faço previsões”, disse. “A última que fiz foi em 1929, quando escrevi que a bolsa de Nova York logo se recuperaria. Eu tinha vinte anos...

País de heróis sem leitura - Pedro Almeida

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PUBLISHNEWS, PEDRO ALMEIDA, 17/02/2016 Em sua coluna, Pedro Almeida conclama os heróis mais populares no Brasil para aderirem a uma efetiva campanha de promoção da leitura. Articulistas sempre estão em busca de algum tema, e às vezes, procurando por um, acabam se deparando com outro. Repetidamente, até as descobertas cientificas, acontecem deste jeito. Este aqui nasceu assim: pensava em escrever sobre um tema e o desenrolar dele me levou a fazer novas perguntas, e acabei descobrindo outras coisas que estavam fora do escopo original. E, a despeito de atuar no mercado editorial por tanto tempo, elas ainda me pegaram de surpresa. Talvez façam o mesmo com você. O tema que abordo hoje é a falta de uma cultura da leitura. Para isso, escolho para a reflexão a forma como tem-se criado “campanhas para a promoção da leitura”. As poucas vezes que surgem essas campanhas de incentivo à leitura, seja no rádio, revistas ou na TV, quase sempre acontece uma variação sobre o mesmo tema. Pri...

Começar a aula às 7h não faz sentido, diz pesquisador da UFPR

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Marcelle Souza Do UOL, em São Paulo O professor Fernando Louzada, da UFPR (Universidade Federal do Paraná), defende uma escola com horários mais flexíveis e que dê mais atenção à necessidade de sono dos alunos. Para ele, dormir mais pode ajudar na consolidação da aprendizagem. "As escolas estão fazendo tudo errado, não levam em conta o sono dos estudantes", diz o professor, que faz parte da Rede Nacional de Ciência para Educação, formada por um grupo de pesquisadores que se reuniu na segunda-feira (27) no Instituto Ayrton Senna, em São Paulo, para compartilhar pesquisas que podem ser aplicadas na sala de aula. "Sempre que me perguntam qual é a escola ideal eu respondo: a que fica mais perto da sua casa, porque você pode dormir mais", afirma Louzada, que critica a predominância de escolas com horários matutinos. "Começar a aula às 7h não faz sentido nenhum", diz. Para o pesquisador, esse horário privilegia os "matutinos", que ...

Mapa Mental - O que é e como fazer

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Mapa Mental Por Maria Rita Gramigna 07/08/2007 Você já imaginou trabalhar na resolução de problemas ou no acompanhamento de um projeto importante usando somente uma folha contendo desenhos, símbolos e poucas palavras? Parece impossível? Pois existe esta possibilidade que, além de criativa, e efetiva e muito prazerosa: o Mapa Mental. TONY BUZAN e BARRY BUZAN – foram seus criadores e difundiram a ferramenta em sua obra “El libro de los mapas mentales – Como utilizar al máximo las capacidades de la mente “. O livro não está disponível em língua portuguesa, motivo pelo qual decidi fazer um consolidado da técnica para que os leitores tivessem a oportunidade de conhecê-la e experimentá-la. Reconhecido como poderosa técnica gráfica e a chave-mestra para acender o potencial do cérebro, o Mapa Mental reproduz o pensamento irradiante e, portanto, uma função natural da mente humana.. Pode ser usado em todos os aspectos da vida com o objetivo de melhorar a aprendizagem e c...

Você pensa sobre Criatividade ou só tenta ser criativo?

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No final de novembro, estive na  PUC-SP  para o  IV Seminário NEMES  ( Núcleo de Estudos de Mística e Santidade da Pós-Graduação em Ciências da Religião), que acontece anualmente, encabeçado pelo filósofo  Luiz Felipe Pondé . E aquele contexto me fez retomar uma questão importante, geralmente esquecida em nosso cotidiano: a importância do fundamento e da reflexão no ato criativo. Não é novidade que vivemos em uma sociedade desfavorável à criatividade. Burocracia, stress, necessidade de trabalhar nos “moldes que funcionam”… e aquelas reclamações-clichê das pessoas no Happy Hour da sexta à noite não deixam de ser verdade. No entanto, habituados com esse  modus operandi  do nosso cotidiano, nos tornamos nosso maior adversário. Assim, como poder reivindicar a si mesmo criatividade, se, sob uma ilusão de ‘movimento’ estamos, de fato, estagnados?! E, uma vez assumido isso, como fugir dessa terrível inércia? Talvez a história possa nos ajuda...

Desenvolvendo a criatividade.

Desenvolvendo a criatividade. A criatividade tem suas raízes na infância, mas infelizmente a maioria dos adultos não teve acesso a uma educação eficiente, impedindo que elas crescessem e florescessem. “ Quando as crianças vão para a escola, são pontos de interrogação; quando saem, são frases feitas”. Neil Postman (educador). Esse pequeno trecho a seguir, retirado do livro: Um “toc” na cuca, ed. São Paulo, ilustra exatamente onde ocorre essa mudança. “Quando eu estava no meio do curso colegial, meu professor de inglês fez uma pequena marca de giz no quadro-negro. Ele perguntou à turma o que era aquilo. Passados alguns segundos, alguém disse: ’É uma marca de giz no quadro-negro’. O resto da classe suspirou de alívio, porque o óbvio foi dito e ninguém tinha mais nada a dizer. ‘Vocês me surpreendem’, o professor falou, olhando para o grupo. ‘Fiz o mesmo exercício ontem, com uma turma do jardim da infância, e eles pensaram em umas cinqüenta coisas diferentes: o olho de uma coruja...