Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2017

Notícias - Subjetividade

De tanto ensinar a vender, veio parar na lista de mais vendidos PUBLISHNEWS, LEONARDO NETO, 29/09/2017 Setembro, o mês que marcou a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, praticamente já chegou ao fim. Com isso, é a hora de passar a régua e ver quais os livros que mais venderam durante o mês. Felipe Neto, claro, terminou o período em primeiro lugar da  Lista Geral Mensal , com o seu “livrão” que suscitou muitas discussões se o produto era ou não um livro. Ao todo, foram 50.205 cópias vendidas desde o seu lançamento.  A segunda posição ficou ocupada por Paula Pimenta e a quarta temporada de  Minha vida fora de série  (Gutenberg / Autêntica). Sobre esse, ninguém tem dúvidas: é um livro. No mês, foram 20.203 exemplares vendidos. Na terceira posição, um veterano.  Sapiens  (L&PM), lançado em 2015, e que voltou com força para a lista depois de uma entrevista que o autor, Yuval Noah Harari, concedeu a Pedro Bial. No mês, foram 16.647 exemplares vendidos.  NOTÍCIA com

Frases sobre leitura

“Escrevendo ou lendo unimos-nos para além do tempo e do espaço, e os limitados braços se põem a abraçar o mundo; a riqueza de outros nos enriquece a nós. Leia.” AGOSTINHO DA SILVA Filósofo português (1906-1994)

VENDA DE LOTE COM 40 LIVROS 300,00

Imagem

Alguém pagará - Crônica Narrativa

China proíbe vendas de terrenos na Lua As autoridades de controle do comércio proibiram uma empresa chinesa de vender terrenos na Lua por acreditar que este charmoso sonho parece, na verdade, uma grande fraude. A empresa, que se apresentava com o nome de Embaixada da Lua, oferecia terrenos a 298 yuanes (algo como R$ 81,00) por 0,4 hectare. Para as autoridades de controle citadas pelo jornal, a venda de terrenos na Lua não passava de uma fraude. Pelo menos 34 pessoas sucumbiram à tentação de ter um pedacinho da Lua antes de as atividades da empresa serem suspensas. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/tabloide/tabloideanas/2005/12/08/ult1594u720.jhtm>. Acesso em: 8 maio 2017. Adap ALGUÉM PAGARÁ Sobre a mesa, uma xícara de chá fumegante, na televisão o noticiário. Ari se arruma para o trabalho, pensando em como enfrentará mais um dia. Ele não gosta de trabalhar, mas precisa. Já pronto, pega a xícara e começa a bebericar o líquido e prestar atenção ao n

O dono da bola - Ruth Rocha

Este é o Caloca. Ele é um amigo muito legal. Mas ele não foi sempre assim, não. Antigamente ele era o menino mais enjoado de toda a rua. E não se chamava Caloca. O nome era Carlos Alberto. E sabem por que ele era assim enjoado? Eu não tenho certeza, mas acho que é porque ele era o dono da bola. Mas me deixem contar a história, do começo. Caloca morava na casa mais bonita da nossa rua. Os brinquedos que Caloca tinha, vocês não podem imaginar! Até um trem elétrico ele ganhou do avô. E tinha bicicleta, com farol e buzina, e tinha tenda de índio, carrinhos de todos os tamanhos e uma bola de futebol, de verdade. Caloca só não tinha amigos. Porque ele brigava com todo mundo. Não deixava ninguém brincar com os brinquedos dele. Mas futebol ele tinha que jogar com a gente, porque futebol não se pode jogar sozinho. O nosso time estava cheio de amigos. O que nós não tínhamos era bola de futebol. Só bola de meia, mas não é a mesma coisa. Bom mesmo é bola de couro, como a do Caloca.

Coloque a crônica em ordem!

Coloque a crônica em ordem! No país do futebol – Crônica de Carlos Eduardo Novaes (   ) – Qual desses oito televisores os senhores vão ligar na hora do jogo? (   )– Qualquer um não. Eu cheguei com duas horas de antecedência e mereço uma certa consideração. (   )– Para que o senhor quer saber? (   )Juvenal Ouriço aproximou-se de um vendedor parado à porta de uma loja de eletrodomésticos e perguntou: (   )– Para já ir tomando posição diante dele. (   )O vendedor apontou para um aparelho. Juvenal observou os ângulos, pegou a almofada que o acompanhava ao Maracanã e sentou-se no meio da calçada. (   )– Qualquer um – disse o vendedor desinteressado. (   )– Ei, psiu – chamou-o um mendigo recostado na parede da loja – como é que é, meu irmão? Quer me botar na miséria? Esse ponto aqui é meu. (   )– Eu não vou pedir esmola. (   )– Então senta aqui ao meu lado. (   )– Aí não vai dar para eu ver o jogo. (   )– Na hora do jogo nós vamos lá pra casa. (   )– Você

No país do futebol – Crônica de Carlos Eduardo Novaes

Juvenal Ouriço aproximou-se de um vendedor parado à porta de uma loja de eletrodomésticos e perguntou: – Qual desses oito televisores os senhores vão ligar na hora do jogo? – Qualquer um – disse o vendedor desinteressado. – Qualquer um não. Eu cheguei com duas horas de antecedência e mereço uma certa consideração. – Para que o senhor quer saber? – Para já ir tomando posição diante dele. O vendedor apontou para um aparelho. Juvenal observou os ângulos, pegou a almofada que o acompanhava ao Maracanã e sentou-se no meio da calçada. – Ei, psiu – chamou-o um mendigo recostado na parede da loja – como é que é, meu irmão? – Quer me botar na miséria? Esse ponto aqui é meu. – Eu não vou pedir esmola. – Então senta aqui ao meu lado. – Aí não vai dar para eu ver o jogo. – Na hora do jogo nós vamos lá pra casa. – Você tem TV em cores? – Claro. Você acha que eu fico me matando aqui pra quê? Juvenal agradeceu. Disse que preferia ficar na loja, onde tinha marcado encont

Futebol de rua – Crônica de Luis Fernando Veríssimo

Pelada é o futebol de campinho, de terreno baldio. Mas existe um tipo de futebol ainda mais rudimentar do que a pelada. É o futebol de rua. Perto do futebol de rua qualquer pelada é luxo e qualquer terreno baldio é o Maracanã em jogo noturno. Se você é homem, brasileiro e criado em cidade, sabe do que eu estou falando. Futebol de rua é tão humilde que chama pelada de senhora. Não sei se alguém, algum dia, por farra ou nostalgia, botou num papel as regras do futebol de rua. Elas seriam mais ou menos assim: DA BOLA – A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do seu irmão menor, que sairá correndo para se queixar em casa. No caso de se usar uma pedra, lata ou outro objeto contundente, recomenda-se jogar de sapatos. De preferência os novos, do colégio. Quem jogar descalço deve cuidar para chutar sempre com aquela unha do dedão que estava precisando ser ap

Indique modo e tempo verbal

Eu canto muito mal, porém Carla canta pior. Nós batemos palmas, ninguém atendeu. Vitor encontrou Lady Gaga no camarim. Lady Gaga brincava de boneca. Selena Gomez namorava Bieber. Anitta comprou um brinco muito caro. O cão lambia as patas todos os dias. Garfield lambeu a orelha de Odie ao vê-lo feliz. Gustavo Lima tem cantado mal. Demi Lovato tem postado lindas fotos no Facebook. Luan Santana tem posto fãs folgadas pra correr. Temos batido recordes de calor! Adele tinha comprado um anel lindo. Naquele lugar, tínhamos lutado bravamente! Thor combaterá a corrupção brasileira. Nós correremos com fantasias ridículas. Eu, Batman, partirei sua cara ao meio! Seu Coringa bobo! Até lá, os heróis, terão ganhado muitas lutas. Até o fim do show, Luan Santana e Safadão terão cantado até não querer mais. O Capitão América teria dito oi. Jorge e Mateus contariam histórias naquele dia. Jhony Deep teria batido o carro aquele dia. Que ele fale bonito! Embora tenha falado bonito..

De quem são os meninos de rua

DE QUEM SÃO OS MENINOS DE RUA?         Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou no meu braço, falou qualquer coisa que não entendi. Fui logo dizendo que não tinha, certa de que ele estava pedindo dinheiro. Não estava. Queria saber a hora.             Talvez não fosse um Menino De Família, mas também não era um Menino De Rua. É assim que a gente divide. Menino De Família é aquele bem-vestido com tênis da moda e camiseta de marca, que usa relógio e a mãe dá outro se o dele for roubado por um Menino De Rua. Menino De Rua é aquele que quando a gente passa perto segura a bolsa com força porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão.             Ouvindo essas expressões tem-se a impressão de que as coisas se passam muito naturalmente, uns nascendo De Família, outros nascendo De Rua. Como se a rua, e não uma família, não um pai e uma mãe, ou mesmo apenas uma mãe os tivesse gerado, sendo eles filhos diretos dos paralelepípedos e das calçadas, diferentes, portanto, das outras cria

Praticando Redação

Narre uma situação que você já tenha vivido e à qual se aplica o provérbio "uma mão lava a  outra". Retirado do livro Português Série Brasil.

Os Trabalhos da Mão

OS TRABALHOS DA MÃO *** para Ecléa  A mão arranca da terra a raiz e a erva, colhe da árvore o fruto, descasca-o, leva-o à boca. A mão apanha o objeto, remove-o, achega-o ao corpo, lança-o de si. A mão puxa e empurra, junta e espalha, arrocha e afrouxa, contrai e distende, enrola e desenrola; roça, toca, apalpa, acaricia, belisca, unha, aperta, esbofeteia, esmurra; depois, massageia o músculo dorido. A mão tateia com as pontas dos dedos, apalpa e calca com a polpa, raspa, arranha, escarva, escarifica e escarafuncha com as unhas. Com o nó dos dedos, bate. A mão abre a ferida e a pensa. Eriça o pêlo e o alisa. Entrança e destrança o cabelo. Enruga e desenruga o papel e o pano. Unge e esconjura, asperge e exorciza. Acusa com o índex, aplaude com as palmas, protege com a concha. Faz viver alçando o polegar; baixando-o, manda matar. Mede com o palmo, sopesa com a palma. Aponta com gestos o eu, o tu, o ele; o aqui, o aí, o ali; o hoje, o ontem, o amanhã;