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Mostrando postagens de julho, 2015

2A - aula 4 - Verbos 1 - Parte 1

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O QUE É VERBO Segundo o site SOS Português o verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros processos: ação (correr); estado (ficar); fenômeno (chover); ocorrência (nascer); desejo (querer). O que caracteriza o verbo são as suas flexões, e não os seus possíveis significados. Observe que palavras como corrida, chuva e nascimento têm conteúdo muito próximo ao de alguns verbos mencionados acima; não apresentam, porém, todas as possibilidades de flexão que esses verbos possuem. OS TEMPOS VERBAIS Simples!!!!!! PRESENTE-PASSADO-FUTURO OS MODOS VERBAIS Aqui você deve ter um pouco mais de atenção! MODO INDICATIVO MODO SUBJUNTIVO MODO IMPERATIVO MODO INDICATIVO expressa a intenção de certeza. Amanhã será o dia mais feliz da minha vida! ***Ok! Pode ser que não seja, afinal, quem sabe sobre o dia de amanhã né¿ Mas a intenção da pessoa expressa certeza! MODO SUBJUNTIVO exp

6A - Aula 11 - Regência 1

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A aula de hoje é sobre algo muito elegante da nossa língua: regência. Há regência verbal e nominal. Os namorados gostam de assistir filme. As amigas vão ao shopping, ao banheiro e ao cinema juntas. Julieta foi amável com Romeu. Podemos dizer que algumas palavras pedem outras palavras. O verbo gostar pede a palavra de. O verbo ir pede a, à, ao. O termo correto é: reger. O verbo tal rege a preposição tal. A regência é o estudo das preposições exigidas por verbos ( regência verbal) ou por adjetivos e/ou substantivos ( regência nominal). É normal falarmos que gostamos de ir em algum lugar. Eu gosto de ir no cinema, no banheiro e no shopping com minha amiga Paula. Mas não é correto escrever dessa forma. Observe as frases: A) Júlia não queria voltar ao quarto. B) Júlia não queria voltar do quarto. O que está acontecendo na frase A? Júlia estava em outro lugar. Na frase B Júlia está no quarto e não queria sair de lá. Concluímos que a preposição que rege o verbo també

2A - Aula 3 - Acentuação gráfica 2 / verbos ter, vir e derivados/ acentos diferenciais

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PG 1,2 e 3 Galera, esse assunto é muito fácil! Olha só: Tem e vem são acentuados quando estão no plural: 1) Eles têm vergonha de perguntar, a única que não tem é a Clotilde. 2) Há tantos livros bons para comprar e no sebo têm alguns bem baratos. Isso acontece porque , tanto no plural como no singular, a escrita dessas palavras é igual, sendo assim, o acento é que faz a distinção. *******Agora vamos falar sobre os derivados dessas palavras: ter e vir. Para saber se uma palavra é derivada de outra basta observar como ela termina: Venho, advenho, provenho, intervenho, etc. Tenho, detenho, mantenho, entretenho, etc. Pois bem, t odos os verbos derivados de "ter" e "vir", no presente do indicativo, terão acento agudo na terceira pessoa do singular (ele, ela, você), e acento circunflexo na terceira pessoa do plural (eles, elas, vocês).  Por exemplo:  Ele mantém, eles mantêm;  Ele detém, eles detêm;  Ele retém, eles retêm;  Ele conté

2A - aula 3 - Acentuação gráfica 2 / FORMAS VERBAIS COM HÍFEN

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FORMAS VERBAIS COM HÍFEN Amá-los Ajudá-lo Distribuí-los Gente, resumindo o conteúdo da apostila: use as regras de acentuação normalmente, mas não leve em consideração o - lo - los - la - las - lhe- lhes das palavras. Por que tem acento em amá-los e ajudá-lo? Porque são oxítonas terminadas em - a -. Por que tem acento em distribuí-los? Porque é um hiato com - i - isolado na sílaba. Observe: Essa palavra (distribuí) é uma oxítona, entretanto, oxítonas terminadas em - i - não são acentuadas. Mas aqui a regra do hiato faz com que seja acentuada. Sacou? Reparti-lo, por exemplo, não leva acento por quê? Porque é oxítona terminada em - i -. Olha que simples!!!! Agora me pergunte: por que a palavra - lo -los - la - las - lhe - lhes não são acentuadas? Muito fácil! Por que são monossílabos átonos!! Bom, vou citar algo um pouco sem uso, mas que é bom saber: Você escreve ou fala com mesóclise? Não? Nem eu! Só na bíblia mesmo! Bom, acontece que essas danadinhas também devem se

Pego ou pegado- verbos abundantes - origem

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T alita Abrantes , de Exame.com * Respondido por Diogo Arrais, professor de língua portuguesa do Damásio Educacional Você já ouvir falar sobre verbos abundantes? São aqueles que apresentam duas ou três formas: havemos e hemos; constrói e construi; pagado e pago; secado e seco. Normalmente, tal abundância ocorre no particípio e o uso correto depende do verbo auxiliar. Vejamos: A forma regular do particípio (com final em –ado ou –ido) deve ser combinada com os auxiliares “ter” ou “haver”, como ilustra este exemplo: “Caetano havia aceitado as biografias.” Já a forma irregular do particípio – que se flexiona em gênero e número – deve ser combinada com os auxiliares “ser” ou “estar”: “As biografias foram aceitas por Caetano.” Bingo! Quer dizer que a biografia, não autorizada, foi “compra”? Jamais! A regra acima só vale para os verbos abundantes; “chegar”, “comprar” e “trazer” não são abundantes. Ratifico: inexistem as formas, no particípio, “foi compro”, “foi trago”,

A tristeza de perder um escritor

Perder um ídolo é como perder um amigo. Todo fã já sentiu essa dor, não importa do que e de quem sejamos fãs. Mas tenho a impressão de que os fãs de literatura sofrem mais. Talvez seja da natureza da atividade, que não nos dá tempo para nos prepararmos para a perda. Torcedores apaixonados começam a experimentar o luto quando seus ídolos no esporte se aposentam. Quem ama música está acostumado às turnês de despedida, uma forma humana e lucrativa de preparar fãs e ídolos para o fim. Não há nada parecido na literatura. São raríssimos os autores que fazem como Philip Roth e anunciam sua aposentadoria quando ainda têm plenas condições de produzir. Pelo contrário. Para nossa sorte, a maioria segue trabalhando e encantando leitores enquanto saúde permite, numa velhice cheia de eventos e projetos literários. Nossos heróis sempre morrem no auge. Daí vem a nossa dificuldade para lidar com dias difíceis como esses. De uma hora para outra não temos mais João Ubaldo Ribeiro, Rubem Alves e, agora