Que (Integrante e Relativo)

 ESCRAVOS NO SÉCULO XXI


      Os 48 retratos ao lado formam uma galeria que (1) o país não gosta de ver. São vários Antônios, vários Franciscos, vários Josés e uma Vicentina, que (2) dão carne e osso a um grande drama brasileiro: o trabalho em condições análogas às de escravidão. Sim, todas essas pessoas foram escravizadas – em pleno século XXI. Enredadas em dívidas impagáveis, manipuladas pelos patrões e submetidas a situações deploráveis no trabalho, elas chegaram a beber a mesma água que (3) os porcos e algumas sofreram a humilhação máxima de ser espancadas, para não falar de constantes ameaças de morte. Quando os livros escolares informam que (4)  a escravidão foi abolida no Brasil em 13 de maio de 1888, há exatos 130 anos, fica faltando dizer que (5) encerrou a escravidão negra – e que (6) , ainda hoje, a escravidão persiste, que (7) agora é multiétnica.

      Estima-se que (8) atualmente 160.000 brasileiros trabalhem e vivam no país em condições semelhantes às de escravidão – ou seja, estão submetidos a trabalho forçado, servidão por meio de dívidas, jornadas exaustivas e circunstâncias degradantes em relação a moradia e alimentação, por exemplo). Comparada aos milhões de africanos trazidos para o país para trabalhar como escravos, a cifra atual poderia indicar alguma melhora, mas abrigar 160.000 pessoas escravizadas é um escândalo humano de proporções épicas. (...)

(Revista VEJA, Editora Abril, edição 2581, ano 51, nº 19, 9 de maio de 2018, p. 81-87).

(1) pronome relativo
(2) pronome relativo
(3) pronome relativo
(4) conjunção integrante
(5) conjunção integrante
(6) conjunção integrante
(7) conjunção adversativa
(8) conjunção integrante

Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelece relação entre duas orações.

Nós conhecemos o professor. O professor morreu.

Nós conhecemos o professor que morreu.

Como se pode perceber, o que, nessa frase, está substituindo o termo professor e está relacionando a segunda oração com a primeira.

Os pronomes relativos são os seguintes:

Resultado de imagem para pronome relativo

Emprego dos pronomes relativos 

1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a regência assim determinar.

Este é o pintor a cuja obra me refiro.
Este é o pintor de cuja obra gosto.

2. O pronome relativo quem é empregado com referência a pessoas:

Não conheço o político de quem você falou.

3. O relativo quem pode aparecer sem antecedente claro, sendo classificado como pronome relativo indefinido.

Quem faltou foi advertido.

4. Quando possuir antecedente, o pronome relativo quem virá precedido de preposição.

Marcelo era o homem a quem ela amava.

5. O pronome relativo que é o de mais largo emprego, chamado de relativo universal, pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural.

Não conheço o rapaz que saiu.
Gostei muito do vestido que comprei.
Eis os ingredientes de que necessitamos.

6. O pronome relativo que pode ter por antecedente o demonstrativo o, a, os, as.

Falo o que sinto. (o pronome o equivale a aquilo)

7. Quando precedido de preposição monossilábica (com), emprega-se o pronome relativo que. Com preposições de mais de uma sílaba( para a ), usa-se o relativo o qual (e flexões).

Aquele é o livro com que trabalho.
Aquela é a senhora para a qual trabalho.

8. O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo equivalente a do qual, de que, de quem. Deve concordar com a coisa possuída. (Dica: só se usa entre substantivos, mas pode ter preposição se o verbo assim pedir)

Apresentaram provas em cuja veracidade eu creio.

9. O pronome relativo quanto, quantos e quantas são pronomes relativos quando seguem os pronomes indefinidos tudo, todos ou todas.

Comprou tudo quanto viu.

10. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de em que, no qual.

Este é o país onde habito.

a) onde é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Pode ser usado sem antecedente.

Sempre morei no país onde nasci.

b) aonde é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale a para onde, sendo resultado da combinação da preposição a + onde.

Voltei àquele lugar aonde minha mãe me levava quando criança.

Fonte:  https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/pronome-relativo.htm

Quando há a presença de pronome relativo constata-se que há a presença de uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula) ou explicativa (com vírgula).

Exercícios

1. (FIUBE-MG) Assinale o item em que não aparece pronome relativo:

a) O que queres não está aqui.
b) Temos que estudar mais.
c) A estrada por que passei é estreita.
d) A prova que faço não é difícil.
e) A festa a que assisti foi ótima.

2. (UEPG-PR) Assinale a alternativa em que a palavra onde funciona como pronome relativo:

a) Não sei onde eles estão.
b) "Onde estás que não respondes?"
c) A instituição onde estudo é a UEPG.
d) Ele me deixou onde está a catedral.
e) Pergunto onde ele conheceu esta teoria.

3. (Fuvest) Conheci que (1) Madalena era boa em demasia... A culpa foi desta vida agreste que (2) me deu uma alma agreste. Procuro recordar o que (3) dizíamos. Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que (4) piava há dois anos? Esqueço que (5) eles me deixaram e que (6) esta casa está quase deserta.

Nas frases acima o que aparece seis vezes; em três delas é pronome relativo. Quais?

a) 1, 2, 4
b) 2, 4, 6
c) 3, 4 , 5
d) 2, 3, 4
e) 2, 3, 5


Gabarito
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Exercícios

1. (FIUBE-MG) Assinale o item em que não aparece pronome relativo (substitui/ está ao lado de substantivo):

a) O que (aquilo que) queres não está aqui.
b) Temos que estudar mais.
c) A estrada por que passei é estreita.
d) A prova que faço não é difícil.
e) A festa a que assisti foi ótima.

2. (UEPG-PR) Assinale a alternativa em que a palavra onde funciona como pronome relativo:

a) Não sei onde eles estão. advérbio
b) "Onde estás que não respondes?" advérbio
c) A instituição onde estudo é a UEPG.
d) Ele me deixou onde está a catedral. advérbio
e) Pergunto onde ele conheceu esta teoria. advérbio

3. (Fuvest) Conheci que (1) Madalena era boa em demasia... A culpa foi desta vida agreste que (2) me deu uma alma agreste. Procuro recordar o que (3) dizíamos. Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que (4) piava há dois anos? Esqueço que (5) eles me deixaram e que (6) esta casa está quase deserta.

Nas frases acima o que aparece seis vezes; em três delas é pronome relativo. Quais?

a) 1, 2, 4
b) 2, 4, 6
c) 3, 4 , 5
d) 2, 3, 4
e) 2, 3, 5

mesmo (Houaiss)
pronome
8 com função substantiva (e valor demonstrativo)
8.1 o indivíduo; a pessoa; ele, aquele ‹foi sempre o m. na defesa das minorias› ‹o leão era o m. da gruta› 
(entre outras funções, verifique o dicionário)



De acordo com o site Norma Culta os pronomes relativos são pronomes que se relacionam sempre com o termo da oração que está antecedente, servindo ao mesmo tempo de elo de subordinação das orações que iniciam. Exercem, assim, uma função sintática na frase. Normalmente, introduzem as orações subordinadas adjetivas. Através da utilização de pronomes relativos, evitamos a repetição dos termos nas orações, sendo fácil relacioná-los e sintetizá-los.

Exemplos:

Orações simples: Este é o museu. Eu visitei o museu.
Com pronome relativo: Este é o museu que eu visite.
Orações simples: Eu comprei a blusa. A blusa é amarela.
Com pronome relativo: Eu comprei a blusa que é amarela.

FCC (Modificada) 

Na época do descobrimento do Brasil, a região do atual Estado do Maranhão que era povoada por diferentes tribos indígenas. 

1) Assim como nessa frase, o vocábulo que não está empregado com função de pronome relativo: 

  a) Esse homem foi o comandante da primeira expedição que colonizou a região. 

  b) Não existem relatos feitos com exatidão a respeito das primeiras expedições que exploraram a costa maranhense. 

  c) Lá os franceses trocavam com os indígenas produtos da região por objetos que traziam da Europa. 

  d) Com o tempo, no século XVIII, diversas tribos do Piauí entraram no Maranhão, tentando evitar que os brancos as caçassem.

  e) Um ano depois, o monarca português concedeu a terra a três fidalgos que eram homens de sua confiança. 


2) Em "E, após esse ponto da vida, metade das pessoas que participaram da pesquisa...", a oração iniciada pela palavra “que” restringe o significado de “pessoas”. Temos o “que” iniciando uma oração com essa mesma função em: 

  a) Os dados coletados, de acordo com nota publicada pela Mix Mag, mostram que, a partir dos 35 anos, as pessoas começam a preferir ficar em casa ao invés de sair. 

  b) Pesquisa divulgada recentemente afirma que 35 anos costuma ser a idade limite... 

  c) ...ao invés de se preocupar com os gastos de uma noite fora, detalhe que costuma ser uma das grandes desculpas para não ir a nenhum lugar. 

  d) Matt Walburn, representante da Currys PC World, comentou que “o estudo reconhece o fato... 

  e) A pesquisa também revelou que [...] 14% gostam de ficar em casa stalkeando pessoas no Facebook enquanto outras 37% gostam de usar redes sociais. 

3) No trecho Os bancos e as empresas que efetuam pagamentos, no início do primeiro parágrafo, o “que” exerce função pronominal. Outro trecho do texto em que essa palavra exerce a mesma função é:  
  a) De acordo com os resultados, cerca de metade das organizações que atuam no campo de pagamentos eletrônicos... 

  b) Mais de um terço (38%) das organizações reconhece que é cada vez mais difícil detectar se uma transação é fraudulenta ou verdadeira... 

  c) O estudo revela que o índice de fraudes on-line acompanha o aumento do número de transações on-line...

  d) Também vale notar que o desvio de pagamentos pode causar perda de clientes... 

  e) Conclui-se que a fraude não é o único obstáculo a ser superado... 


4) Considere a relação entre o vocábulo “que” e a expressão entre colchetes nas seguintes passagens do texto.

I. ... estão conectadas mais a máquinas e menos a pessoas, de [uma maneira] que jamais aconteceu na história da humanidade. 

II. Um estudante universitário observa [a solidão e o isolamento] que acompanham uma vida reclusa ao mundo virtual... 

III. Ele lembra que [seus colegas] estão perdendo a habilidade de manter uma conversa... 

IV. [Nenhum aniversário, show, encontro ou festa] pode ser desfrutado sem que você se distancie... 

V. ... [as intermináveis horas] que os jovens passam olhando fixamente para aparelhos eletrônicos... 

Tem função pronominal, por se referir à expressão entre colchetes e equivaler a ela em termos de sentido, o vocábulo “que” sublinhado APENAS em 

  a) II, III e V. 
  b) I, III e IV. 
  c) I, II e V. 
  d) I, II e IV. 
  e) III, IV e V. 

GABARITO


Na época do descobrimento do Brasil, a região do atual Estado do Maranhão que era povoada por diferentes tribos indígenas. 



1) Assim como nessa frase, o vocábulo que não está empregado com função de pronome relativo: 



a) Esse homem foi o comandante da primeira expedição que colonizou a região. 


b) Não existem relatos feitos com exatidão a respeito das primeiras expedições que exploraram a costa maranhense. 

c) Lá os franceses trocavam com os indígenas produtos da região por objetos que traziam da Europa. 

d) Com o tempo, no século XVIII, diversas tribos do Piauí entraram no Maranhão, tentando evitar que os brancos as caçassem.

e) Um ano depois, o monarca português concedeu a terra a três fidalgos que eram homens de sua confiança. 


2) Em "E, após esse ponto da vida, metade das pessoas que participaram da pesquisa...", a oração iniciada pela palavra “que” restringe o significado de “pessoas”. Temos o “que” iniciando uma oração com essa mesma função em: 

a) Os dados coletados, de acordo com nota publicada pela Mix Mag, mostram que, a partir dos 35 anos, as pessoas começam a preferir ficar em casa ao invés de sair. 

b) Pesquisa divulgada recentemente afirma que 35 anos costuma ser a idade limite... 

c) ...ao invés de se preocupar com os gastos de uma noite fora, detalhe que costuma ser uma das grandes desculpas para não ir a nenhum lugar. 

d) Matt Walburn, representante da Currys PC World, comentou que “o estudo reconhece o fato... 

e) A pesquisa também revelou que [...] 14% gostam de ficar em casa stalkeando pessoas no Facebook enquanto outras 37% gostam de usar redes sociais. 



3) No trecho "Os bancos e as empresas que efetuam pagamentos", no início do primeiro parágrafo, o “que” exerce função pronominal. Outro trecho do texto em que essa palavra exerce a mesma função é:  

  a) De acordo com os resultados, cerca de metade das organizações que atuam no campo de pagamentos eletrônicos... 

  b) Mais de um terço (38%) das organizações reconhece que é cada vez mais difícil detectar se uma transação é fraudulenta ou verdadeira... 

  c) O estudo revela que o índice de fraudes on-line acompanha o aumento do número de transações on-line...

  d) Também vale notar que o desvio de pagamentos pode causar perda de clientes... 

  e) Conclui-se que a fraude não é o único obstáculo a ser superado... 


4) Considere a relação entre o vocábulo “que” (pronome relativo) e a expressão entre colchetes nas seguintes passagens do texto.

I. ... estão conectadas mais a máquinas e menos a pessoas, de [uma maneira] que jamais aconteceu na história da humanidade. 

II. Um estudante universitário observa [a solidão e o isolamento] que acompanham uma vida reclusa ao mundo virtual... 

III. Ele lembra que [seus colegas] estão perdendo a habilidade de manter uma conversa... 

IV. [Nenhum aniversário, show, encontro ou festa] pode ser desfrutado sem que (conjunção adverbial condicional) você se distancie... 

V. ... [as intermináveis horas] que os jovens passam olhando fixamente para aparelhos eletrônicos... 

Tem função pronominal, por se referir à expressão entre colchetes e equivaler a ela em termos de sentido, o vocábulo “que” sublinhado APENAS em 

  a) II, III e V. 
  b) I, III e IV. 
  c) I, II e V. 
  d) I, II e IV. 
  e) III, IV e V.


CONJUNÇÃO INTEGRANTE

 Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que (1) o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.

      Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia então ter pensado naqueles bois que puxavam as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância? O fato é que (2) na época eu estava lendo toda a obra publicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que (3) era um poema panfletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?

      Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que (4) era exatamente isso o que eu queria; queria que (5) a minha namorada visse que (6) eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.

      Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.

(Adaptado de: GUERRA, Luiz, "Boi no Asfalto", Disponível em: www.recantodasletras.com.br. Acessado em: 29/10/2015)

(1) conjunção integrante
(2) conjunção integrante
(3) conjunção integrante
(4) conjunção integrante
(5) conjunção integrante
(6) conjunção integrante

Teoria de acordo com o site Português UOL

É necessário que você venha ao meu encontro.


Temos aqui um período composto, o qual se constitui de duas orações: uma principal – “é necessário”, e outra subordinada – “que você venha ao meu encontro”.

Ao fazermos aquela famosa pergunta ao verbo, temos: o que é necessário? Que você venha ao meu encontro. 

O termo em destaque, portanto, funciona como o sujeito do verbo em questão (no caso, o verbo ser). Assim, por meio de tais indícios, constatamos que a segunda oração se revela como uma oração subordinada substantiva subjetiva. 

Para descobrir se se trata de uma conjunção integrante (que) é só analisar que antes dele não há um substantivo (haja vista que “necessário” é a palavra que o antecede). Portanto, ele não faz o papel de substituto de nenhum termo.

Conclusão: nesse caso, o “que” se classifica como uma conjunção integrante, pois introduz uma oração subordinada substantiva (subjetiva).

Exercícios FCC


1) Nos segmentos abaixo, a relação estabelecida pelo termo sublinhado está indicada corretamente em:
  a) ... se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi... − O pronome retoma o segmento um deles.

  b) Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? − O pronome se refere ao segmento no poema.

  c) Mas você disse que era um poema panfletário. − A conjunção introduz um complemento do verbo dizer.

  d) ... a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi... − A conjunção introduz uma explicação relativa à oração precedente.

  e) ... queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse... − A locução introduz uma consequência.


No Engenho do Pau d’Arco, na Paraíba, nas ruas do Recife e João Pessoa, no início do século XX, cismava, sofria, escrevia poemas, um homem jovem, magro e taciturno, que se tornaria conhecido na história da literatura brasileira pelo nome de Augusto dos Anjos.

2) O elemento que NÃO é um pronome está sublinhado em:

  a) ... o próprio poeta decidiu que habitaria o cotidiano... (5º parágrafo)
  b) ... que se tornaria conhecido na história da literatura brasileira... (1º parágrafo)
  c) ... alguns traços que caracterizam a nova poesia... (4º parágrafo)
  d) ... o poeta moderno lança mão de uma série de recursos que constituem... (último parágrafo)
  e) ... o mundo que se deve transformar. (5º parágrafo)

3) A frase em que o elemento sublinhado NÃO é um pronome está em:

  a) As informações sensíveis a que temos acesso...
  b) nossos sentidos que nos protege…
  c) O mais provável é que essa súbita mutação...
  d) ... e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços...
  e) Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo...

4) O militar e nobre português exigiu que Diogo Leite fosse responsável pela exploração do litoral norte.

Assim como nessa frase, o vocábulo que está empregado com função de conjunção em:

a) Esse homem foi o comandante da primeira expedição que colonizou a região.
b) Não existem relatos feitos com exatidão a respeito das primeiras expedições que exploraram a costa maranhense.
c) Lá os franceses trocavam com os indígenas produtos da região por objetos que traziam da Europa.
d) Com o tempo, no século XVIII, diversas tribos do Piauí entraram no Maranhão, tentando evitar que os brancos as caçassem.
e) Um ano depois, o monarca português concedeu a terra a três fidalgos que eram homens de sua confiança.


O militar e nobre português exigiu que Diogo Leite fosse responsável pela exploração do litoral norte. (4° parágrafo)

GABARITO
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1) Nos segmentos abaixo, a relação estabelecida pelo termo sublinhado está indicada corretamente em:
  a) ... se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi... − O pronome retoma o segmento um deles.

  b) Tudo bem, mas onde (ADVÉRBIO DE LUGAR) o boi ia entrar no poema? − O pronome se refere ao segmento no poema.

  c) Mas você disse que era um poema panfletário. − A conjunção introduz um complemento do verbo dizer.

  d) ... a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi... − A conjunção introduz uma explicação relativa à oração precedente. ORAÇÃO SUB. SUBST. SUBJ.

  e) ... queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse... − A locução introduz uma consequência. FINALIDADE


No Engenho do Pau d’Arco, na Paraíba, nas ruas do Recife e João Pessoa, no início do século XX, cismava, sofria, escrevia poemas, um homem jovem, magro e taciturno, que se tornaria conhecido na história da literatura brasileira pelo nome de Augusto dos Anjos.

2) O elemento que NÃO é um pronome está sublinhado em:

  a) ... o próprio poeta decidiu que habitaria o cotidiano... (5º parágrafo)
  b) ... que se tornaria conhecido na história da literatura brasileira... (1º parágrafo)
  c) ... alguns traços que caracterizam a nova poesia... (4º parágrafo)
  d) ... o poeta moderno lança mão de uma série de recursos que constituem... (último parágrafo)
  e) ... o mundo que se deve transformar. (5º parágrafo)

3) A frase em que o elemento sublinhado NÃO é um pronome está em:

  a) As informações sensíveis que temos acesso...
  b) nossos sentidos que nos protege…
  c) O mais provável é que essa súbita mutação...
  d) ... e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços
  e) Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo...

4) O militar e nobre português exigiu que Diogo Leite fosse responsável pela exploração do litoral norte.

Assim como nessa frase, o vocábulo que está empregado com função de conjunção em:

a) Esse homem foi o comandante da primeira expedição que colonizou a região.
b) Não existem relatos feitos com exatidão a respeito das primeiras expedições que exploraram a costa maranhense.
c) Lá os franceses trocavam com os indígenas produtos da região por objetos que traziam da Europa.
d) Com o tempo, no século XVIII, diversas tribos do Piauí entraram no Maranhão, tentando evitar que os brancos as caçassem.
e) Um ano depois, o monarca português concedeu a terra a três fidalgos que eram homens de sua confiança.



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